O Modelo de Capacidade de Auditoria Interna para o setor público – IA-CM (Internal Audit Capability Model for the Public Sector), desenvolvido em 2009 pelo Instituto dos Auditores Internos (IIA) com apoio do Banco Mundial, atualizado posteriormente em 2017, é um framework internacionalmente reconhecido que identifica os fundamentos necessários para uma auditoria interna efetiva, de modo a atender às necessidades da administração da organização e às expectativas profissionais da função. É um modelo universal baseado em práticas líderes que podem ser aplicadas globalmente. O IA-CM se presta a ser uma ferramenta estratégica, uma estrutura para autoavaliação e avaliações externas e um roteiro para melhoria e desenvolvimento ordenados.
O modelo está estruturado em 5 níveis de maturidade, divididos em: Inicial; Infraestrutura; Integrado; Gerenciado; Otimizado, e 6 elementos organizacionais, compreendendo 41 KPAs (Key Process Areas). Os KPAs referem-se a macroprocessos de auditoria interna, constituídos por atividades essenciais que devem ser desempenhadas e sustentadas para que a unidade de auditoria alcance os objetivos pretendidos. Esses macroprocessos são compostos por objetivo, atividades essenciais, produtos, resultados e práticas institucionalizadas.
A lógica do IA-CM compreende uma estrutura em blocos encadeados, demonstrando a progressão dos macroprocessos a partir de uma unidade de auditoria interna menos madura para uma com capacidades fortes, estruturadas e eficazes.
Desde 2024, a C-AUDIN visa garantir alinhamento com as normas e padrões internacionais de auditoria interna e emprega esforços para implantar o IA-CM, nível 2, na instituição. Para tanto, elaborou-se o 1º Relatório de Autoavaliação da Auditoria Interna que teve como objetivo principal avaliar a eficácia, a maturidade e a conformidade das práticas de auditoria interna da CGE/PA em relação às melhores práticas do mercado e aos padrões internacionais (IA-CM).